quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um texto para Frida

Fagner Melo

Hoje, desejo simplesmente não existir
O porquê não importa
Nada tem codificação quando se procura a escuridão.
 
Sonhos perdidos, desejos, desilusão,
dou de cara com o abismo
que reproduz ecos de exaustão
 
Posso sangrar inglório,
num líquido viscoso afogar ,
e no instinto humano  tragar toda minha aflição,
 
Ainda vivo na esperança
de caminhar com perseverança
de aceitar essa visceral degradação,
 
Me deixarás feliz
se prometar exaustivamente reproduzir nossa paixão
diga que posso ir...
não chore no caixão.
 
Frida não chore,
Frida não chore,
Frida não chore....
 

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