terça-feira, 20 de julho de 2010

Em filme, Bruna Surfistinha chega em 2011

Saiu o trailer do filme "Bruna Surfistinha". A garota de programa mais famosa da internet e dos relatos autobiográficos, vivida pela atriz Debora Secco, deve chegar em breve às telas do cinema em todo o país. A novidade foi contada nesta terça, dia 20 de julho, por Deborah via Twitter. A produção começou há mais de três anos, mas as filmagens aconteceram entre setembro e outubro de 2009. Segundo o portal vejaonline, o filme tem estreia prevista para fevereiro de 2011. Rachel Pacheco - nome real de Bruna - participou das filmagens, mas não vai aparecer na edição final.

No vídeo, a cafetina Larissa, interpretada por Drica Moraes, informa à novata Bruna: "Bom, o esquema é simples: cada programa, uma hora, 100 reais, 40 seu, 60 da casa. Ok?". Uma assustada menina, a futura Surfistinha, responde: "Ok". Ao final do vídeo de 1 minuto, uma confiante e produzida prostituta, com vestido sexy e cheio de brilho, está às gargalhadas. Deborah mostra um pouco de nudez nesse vídeo - mas há nudez total no filme, que os produtores torcem para que leve classificação entre 14 e 16 anos. O roteiro foi escrito a seis mãos, com direção de Marcus Baldini, sem experiência anterior no cinema, só em filmes publicitários e videoclipe.

O filme que conta a história da ex-garota de programa que ficou conhecida como "Bruna Surfistinha", é uma adaptação para as telas do livro 'O Doce Veneno do Escorpião', escrito pela própria Rachel. Publicado em 2005, vendeu mais de 200 mil cópias. No cinema, a produção, a cargo da TV Zero, conseguiu aval do Ministério da Cultura para captação de RS$ 4 milhões por meio de renúncia fiscal.

Trechos do livro “O que aprendi com Bruna Surfistinha”, de Raquel Pacheco, lançado em 2006:

“Como não queria morrer fazendo programa, por mais que estivesse ganhando bem, precisava colocar uma meta. A minha era parar de me prostituir. Isso me levou a outro ponto: quanto ganhar e em quanto tempo?” (pág. 45)

“O que me vicia na prostituição, ao menos como garota de programa com agenda cheia, é o dinheiro que entra todos os dias. Basta querer trabalhar. Tudo bem que, em alguns casos, mudar de vida vira um pesadelo ainda maior. Imagina ter de sustentar família e ganhar 600 reais por mês numa loja de shopping – quando isso você conseguia em uma tarde de trabalho.” (pág. 62)

“Eu tinha preconceito com a prostituição até sentir na pele o que é ser uma. Tive de aprender que a vida de uma garota de programa não é tão fácil quanto parece ser.” (pág. 75)
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